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domingo, 21 de outubro de 2012

A Difícil (mas não impossível) missão de criar um personagem. By Adriano DIniz


CTRL+S pessoal estou aqui novamente (nem eu acredito) escrevendo algumas coisas no RPG MASSACRE para dar dica, sugestão e também para mostrar um pouco minha indignação em relação a um tópico muito importante dentro de um jogo de RPG independente do sistema a ser utilizado.
Na minha opnião a criação de um personagem não é algo tão fácil se você for levar em conta um personagem que possui as mesmas características de todos os seus personagem que criou, puxa agora nem eu entendi o que eu disse huahuahaha.

O que eu quero dizer é simples nunca monte um personagem padrão para todos os seus jogos, eu em minha jornada conheci jogadores que se eu pegasse um personagem x e comparasse com um personagem y criado por ele mesmo, estaria nítido que a única mudança foi só o NOME do infeliz.


O que é um personagem de RPG na verdade?
Olham em minha concepção um personagem de RPG é nada mais nada menos do que “ALGUÉM” que existe mesmo que sejas em imaginação, que possui características próprias, assim como eu ou como você e este “alguém” possui uma história, amigos, medos, intrigas, habilidades, modo de se vestir e se comportar.
Ao criar um personagem lembre-se sempre de que ele não é só um papel com alguns pontos preenchidos, e na criação dele não fique imaginando que ele poderá ganhar tal poder ao somar com outro, pois será que você irá conseguir realmente interpretar este personagem?
Como exemplo Imagine um Vampiro com Força 5 caraca maluco vocês tem noção de que seja um Vampiro com força 5, só para entender melhor e comparando a cada ponto em força de um vampiro equivale a 5 forças de um Mortal e a cada 1 ponto de um Lupino equivale a 5 de um Vampiro (JESUS), tem muitos jogadores que usam ao máximo dessas pontuações colocam INTELIGENCIA 4 para poder se dar bem, mas esquecem que eles terão que interpretar isso.
Sem contar os famosos ESTEREÓTIPOS que aparece em todos os livros de Storyteller que eu acho inútil, é como se eu não pudesse ser amigo ou manter contato com alguém que não faça parte do meu convívio, em Vampiro acontece muito disso, coisas do tipo Brujah NÃO pode ser amigo de Tremere, Tremere NÂO pode ser amigo de Malkavian o legal é que isso ocorre mas na Camarilla, pois ao olhar isso em Sabat verás o contrário tente montar um personagem sem se importar com os estereótipos isso irá facilitar muito sua vida.
Algo que me chateia em jogos é que os próprios jogadores se matam entre sí sem que o mestre coloque seus PDMs na mesa preferem duelar a enfrentar os enigmas propostos pelos mestres.
Mas para seu próximo personagem escolha atentamente cada pontuação e imagine o que seu personagem pode fazer uma coisa que eu costumo fazer é dica de interpretação do MEU personagem caso eu o tenha que usa-lo novamente ex:
Esse personagem fala sempre rouco, ele adora fazer piadas, ele é gago, tem uma mania de jogar uma moeda ao ar antes de entrar em batalha.
Ahh e um aviso aos jogadores de VAMPIRO nem todo mundo na rua é VAMPIRO ok, então não precisa ir agredindo ou querer interrogar uma pessoa que você encontrou a noite na rua, afinal a noite não pertence somente aos VAMPIROS.
Abraços a todos.
Adriano DIniz

2 comentários:

  1. Salve Adriano, Holoco postando mais que eu(até que em fim alguem decente)!!!! rsrssr
    Boa dica!!! Também não gosto de jogadores que se limitam aos mesmos perfis de personagem. Nas minhas minhas oficinas, a partir do segundo personagem, sempre obrigo ele a criar algo diferente do que foi criado anteriormente, propositalmente para estimular a criatividade para criação de personagens.

    Aproposito, para os leitores se situarem, Adriano Diniz é mestre de Vampiro A Mascara, no sistema storyteller. para aqueles que quiserem pesquisar.

    Ou para facilitar a vida do leitor. Adriano, se vc puder posta para gente seu curriculo RPGisto/Nerd para sabermos suas referencias. Vai facilitar a leitura de seus textos!! Outra sugestão, se vc quiser, é explicar como funciona o cenário Word of Darkness do Story teller clássico, vai enriquecer o blog e os leitores com seu conhecimento.

    Uma abraço a todos, valeu Adriano. Para o alto e Avante!!!!!



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  2. Post legal, compartilho de muitas opiniões colocadas aqui.

    Numa mesa de lobisomem que joguei tinha muito disso, jogadores antipáticos uns com os outros, aproveitando os esteriótipos para provocar briga ou pisar em alguém(algumas vezes eu).
    Tinha o cara que sempre fazia o solitário-cabeçaquente-traumático-poser, mudava tribo, nome e sexo mas não a atitude.

    Geralmente se dava mal. Teve uma vez que o mestre o colocou num beco daonde ele viu um cara caindo e outro surgindo das sombras com sangue na boca.

    Conclusão: VAMPIRO! Ele pulou em cima e se transformou para falar com o cara. Mas o sujeito era humano, o sangue na boca? Dele mesmo porque tinha brigado com o amigo.
    O quê o o garou fez com a testemunha da sua transformação?
    "Vamos pra sua casa passar a noite lá!"
    :*

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