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sábado, 26 de janeiro de 2013

DJANGO LIVRE - por Fernandinha Matadora de Feras

Dia 18 de Janeiro de 2013 estreiou nas telas daqui de SP, mais um clássico do mestre do cinema, Quentin Tarantino., o filme Django Livre.



Se liga ae, no que eu tô falando!
Trailles

Trilha sonora

Bom, a história começa em algum lugar do Texas, com um bando de escravos caminhando com seus donos. Ao anoitecer, eles entram numa floresta e ali se deparam com o doutor Schultz, um dentista que não é um dentista há cinco anos, mas ainda assim leva em cima da sua carroça um dente molenga, gigante e engraçado.

O dentão lá em cima é mais engraçado quando tá se mexendo!


Dotado de argumentação, carisma e dom da palavra, o dr. Schultz trilhava seu caminho em busca de Django, escravo que foi citado na escolta acima. Daí  rola toda uma treta e acaba que o Schultz compra Django.

A vibe real é que o dentista bom-de-papo é um caçador de recompensas, ou seja, ele corre o Estado atrás de assassinos, mercenários, pessoas do mal, e entrega-os vivo ou morto para ganhar uma bela grana.
O interesse de Schultz por Django é que ele trabalhava na fazenda dos irmão Brittles, os caçados da vez.
Enfim, o escravo deixa de ser escravo e se torna um homem livre, e acaba curtindo matar brancos, ainda ganhando uma grana, e tendo como amigo o dentista simpático alemão.

Dupla linda!

Vão rolando uma série de presepadas, e os dois vão se tornando cada vez mais companheiros de empreitadas.
Django conta para Schultz sobre sua grande paixão, Brunhilde, uma escrava que foi mandada para o Mississippi, para ser leiloada. Precisa dizer que os dois vão juntos para resgatar a menina?

Brunhilde, a mocinha do role.


Não vou contar quem morre no final, até porque é filme do Tarantino e é garantido que vão haver explosões, sangue esguichando, cenas tragicômicas, adrenalina e risadas, tudo isso na linguagem cinematográfica que nós nerds tanto adoramos.
Vi em algum canto aí, que a proposta não é levantar nenhuma crítica foda sobre escravidão/ trabalho escravo, mas sim entreter a negada. Não há como negar que existe sim uma crítica "ferrenha" sobre o assunto, e cenas boas tirando sarro da Ku Klux Klan e com uma fotografia fantástica, carregada de características de filmes de faroeste (Django é o nome de um filme de faroeste da década de 60).

Cena em que aparecem os dois Djangos, o Jamie e outro da década de 60.

Calvin Candie, Leo Di Caprio, o vilão do mal.

Samuel L. Jackson, o Stephen. Escravo do mal!


Assistam! Ponto.
Mais um clássico dos clássicos.
Eu que sou tarada por negros, ainda mais por negros que vencem no final, não posso dar uma nota menor do que dez para o filme!
Só não dá pra levar a criançada, porque a censura é 16, e tem sangue ketchup pra cassete.

Tarantino, que além de dirigir, escrever, ainda aparece um pouquinho como ator!


Bom divertimento, tenho certeza que esse é um bom programa pra você que está coçando o saco!




Beijos, até a próxima! o/

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