D&D 4.0 Porradaria na Taverna (boteco) |
Neste Post não vou contar a história do D&D ou do RPG deixa pra outra postagem. No momento vou comentar da minha recente experiência rpgistica narrando a versão 4.0 do clássico Dungeons & Dragons. Nunca fui muito fã do sistema D20 sempre achei meio confuso, mas eu curtia o cenário e aceitei o desafio de narrar a bagaça. Então esse post vai para os Mestres de plantão que pretendem ou talvez tenha curiosidade de narrar D&D algum dia. "SALVE OS AVENTUREIROS!"
o coro come |
Cara, eu sempre curti filmes medievais como Coração Valente, 13º Guerreiro, ou cenários medieval fantasy como Senhor dos Anéis, Beowulf, Berserk (anime) ate outros cenários medievais orientais fantasy como Basilinsk (anime) ou famoso Mortal Kombat (Game) ai eu ficava muito doido pra jogar D&D, ai começava as cagadas. Primeiro na montagem do personagem, nunca conseguia montar exatamente do jeito que eu queria e na hora do jogo, as regras atrapalhavam mais do que ajudavam, ficava confuso, puto e insatisfeito.
Ai eu pensei "cacete, como vou narrar essa porra??" eu não poderia adaptar as regras D20 por ai não seria mais o D&D. Jogar como outro sistema também não daria. Ai resolvi trabalhar no contexto, não quis pegar um cenário pronto por dois motivos: 1º teria que comprar mais um livro (sou pobre), 2º tem alguns clichês nos cenários de D&D que eu não gostava (não vou detalhar). Pensei em criar meu cenário, obedecer alguns regras mas com meu contexto. Troquei as palavras chave do D&D que é "espada, magia e masmorra" para "violência, Sangue e Misticismo"
Eu não li os de cenários ou de campanha, apenas os básico das regras, e todas as regras possibilitavam um jogo de D&D igual a Final Fantasy (isso eu posso fazer jogando videogame) então pensei num cenário que não tivesse os elementos que possivelmente poderia ficar tosco.
By Fernandinha |
O D&D 4.0 permiti jogar com qualquer raça, se o mestre quiser usar todas as raças é legal, mas pode dar problemas. No meu cenário (genérico) que ate o momento batizei como "Três Reinos" foquei o jogo nas três raças: Elfo, Humano e Anão... Por quê???
Quis abordar Quatro pilares sociais: Cultura, Educação, Economia, Política, ou seja, para cada uma das três raças pensei nesses quatro aspectos, como são raças diferentes, logo serão aspectos sociais diferentes.
O fato é quando vocês usa alguma raça que não explora os aspectos sociais da raça parece que é uma raça primitiva. Por exemplo, no livro dos monstros mostra varias raças e uma informação previa sobre ela, que conseqüentemente da à impressão de primitivo.
Onde eu quero chegar, se você coloca um Elfo que não tem cultura, ou educação, ou economia, ou política, você como sérios riscos de seu jogo ficar idiota e você ser considerado um mestre idiota. Em suma as opções: Pra quem é mestre picudo pode pensar nos aspectos sociais de todas as raças (boa sorte), caso você seja um mestre piquinha (como eu) trabalhe com poucas raças, seu jogo ficaram mais coerente e singular (o Tolkien só usou humano, elfo e anão e funcionou muito bem... hobbit não conta ta) facilita para todos. Ou caso você não queira dor de cabeça, compra um Cenário pronto.
Um abraço a todos!!!!!
Fonte: Imagens Disponíveis da Internet do D&D 4.0
"Onde eu quero chegar, se você coloca um Elfo que não tem cultura, ou educação, ou economia, ou política, você como sérios riscos de seu jogo ficar idiota e você ser considerado um mestre idiota. "
ResponderExcluirTenta dar uma olhada em jogos e cenários que fogem desse raciocínio.
Em Dark Sun eles são ladrões e desonrados, já em Dragonlance eles perderam a terra natal, o que os tornou um povo nômade durante um período. Tem diversos cenários que usam elfos em situações diferentes e são muito interessantes pra sair do clichê.
Sim a contextualização com uma base coerente é de extrema importancia para cenário. Mas é uma boa dica, valeu kimble, um abraço
ResponderExcluir