quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Três Reinos - Primeiro Capitulo : O Retorno dos Aventureiros - Parte 1

Salve Aventureiros!!!!!


Você pode passar a vida toda jogando RPG, não importa o quantas grupos você jogue, sempre vai ter uma campanha que marca mais do que os outros, onde os jogadores ficam empolgados a interpretar os personagens junto com o mestre criando histórias fantásticas!!!!!!
Para uma campanha dar certo, além da competência do mestre, também  depende dos personagens que são criados para formar um grupo equilibrado.
Nessa postagem, estarei narrando uma dessas fantásticas aventuras que participei narrando D&D. Eu não vou- me lembrar de todos os detalhes por isso vou adaptar alguns eventos. Bom divertimento e boa leitura.


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Prologo

No meio do deserto, em uma região abandonada pela civilização, havia um templo de um deus esquecido que foi coberto pelas dunas. Do meio de uma noite fria algo acontece, surge da areia uma criatura humanoide, outrora um ser humano, agora um ser cadavérico. Tal criatura foi ressuscitada por forças profanas além da compreensão humana, e agora escrava dessa força, o ser cadavérico caminha – com dificuldades, quase rastejando – no deserto para uma direção desconhecida. No entanto tal ser sabe o que tem de fazer e a cada minuto seu corpo recupera as forças assim como sua razão.
Não muito distante dali, habita no deserto uma família orcs que se perdeu de seu bando original, eles sobrevivem de insetos e restos de animais que encontram no deserto. Até que no meio da noite envolta em uma fogueira, eles percebem a aproxima de uma criatura que é anuncia pelo seu cheiro de morte. O cheiro deixa os orcs nervosos, assim eles rosnavam e berravam tentando intimidar com clavas e pedras. Quando a criatura se tornou visível, ele ergueu uma das mãos que manifestou uma energia necromante poderosa. Tal energia atingiu um dos orcs explodindo seu tronco, onde suas tripas, ossos, braços e pernas e espalharão no ar e sobre os outros orcs. Intimidados, todos se ajoelharam a tal criatura. Assim o ser cadavérico se pronunciou as criaturas selvagens em uma língua que eles compreendessem:
 - Eu sou Warlock, vosso mestre. A partir de agora vossas vidas me pertencem. Partiremos para as terras dos homens para comer suas carnes e beber seus sangues. – e os orcs temerosos responderam: - Sim mestre!!

O Retorno dos Aventureiros Parte 1

Longe do castelo do rei, nos limites das terras dos homens, em uma pequena vila, em uma taberna ocorre um jogo de azar onde está sendo apostadas peças de bronze, todos os participantes sabem que suas vidas estão em risco além de suas moedas. Até que um dos participantes – um viajante misterioso – vence surpreendentemente. Outro participante mais velho que tem práticas em jogos fica inconformado pela derrota. Enfurecido ele observa seu oponente (o vencedor): é um homem de poucas pelas, seu capaz cobre seu rosto, mãos magras, forte e calejada. Então o homem grita impulsivamente:
- Esse filho de uma prostituta é um ladino!!!!!!! Ele trapaceou e nos roubou – talvez não fosse, mas ele arriscou para recuperar suas moedas.
Antes que todos reagissem, o homem misterioso chutou a mesa lançando contra os oponentes ganhando espaço. O primeiro homem faz uma investida para estocar com uma adaga, mas o homem misterioso rapidamente bloqueia segurando seu punho e articulando seu braço guiando a adaga para seu próprio dono atingindo e inutilizando seu ombro.
Outros dois, também armados com adagas iniciando uma sequência de ataques. O homem misterioso bloqueia e se esquiva dos golpes com uma agilidade incrível e com um salto acrobático se afasta dos homens. Um deles pensando “você não me escapa” arrisca arremessar a adaga e surpreendentemente, o homem misterioso a agarra no ar arremessando e atingindo o segundo homem.
Surpreso e pasmo com o movimento, ele escuta do homem ágil – é melhor se render e ficar quieto - então ele ajoelha e faz um sinal de positivo a cabeça. O homem mais velho o qual acusou e agora que certeza que é um ladino e saca uma espada curta e parte para a direção do ladino.
O ladino salta esquivando do golpe de espada que atinge o balcão de madeira prendendo a espada. Em um rápido chute, o ladino nocauteia seu ultimo ofensor. O taberneio e outras pessoas presente apenas observam apreensiva a atitude do homem.
O homem misterioso, pega as armas dos sujeitos (adagas e a espada), as moedas que ganhou e outras que eles possuíam. O homem que não se machucou até entregou de bom grado implorante para não machucar lhe.
O ladino se aproximou até o balcão e disse ao taberneiro:
- Isso deve pagar minha refeição, a bagunça na taberna e as bebidas desses homens – pagando dez peças de bronze. O taberneiro respondeu:
- Esses bandidos nunca pagavam o que consumiam – o Ladino deu um pequeno sorriso de satisfação e ao mesmo tempo de inconformismo, pois ali eram terras sem lei, as palavras do rei já não tinha poder em suas próprias terras.
Após os bandidos partirem, o taberneiro para agradecer ao ladino ofereceu o estabulo para ele descansar e ter uma noite de sono:
- Não é muito limpo e confortável, mas você pode dormir aqui. Perdão qual é seu nome mesmo meu jovem? – Perguntou o velho taberneiro.
- Meu nome é Elorien, não ficarei muito tempo, partirei amanhã cedo.
O velho ainda fica alguns minutos falando o qual grato está por Elorien ter expulsado os bandidos. Ele até tenta convence-lo a ficar mais tempo caso eles voltem, mas Elorien é um homem de poucas palavras.
Ele se ajeita depois que o velho vai embora, pois a mais de 20 anos Elorien não tem uma boa noite de sono. Passou 20 anos de sua vida em cativeiro escravizado por orcs. Agora que finalmente conseguiu escapar ele só quer reaprender a dormir e voltar para casa.
Durante a noite, o silêncio é interrompido por estrondos repetidos, que vão ficando cada vez mais forte. Elorien acorda que fica na prontidão até identificar o que é tal coisa. Até que o estabulo é acertado por algo enorme derrubando paredes e tetos sobre Elorien. Depois de derrubado, tal coisa continua a se deslocar. Depois de alguns minutos atordoando, Elorien se levanta dos escombros, e vê a vila pânico com alguns mortos sem saber o que os atingiu.
Elorien tenta identificar o que ocorreu e vê ao longo do horizonte a silhueta de  uma criatura gigantesca e ignora a destruição da vila, pois não pode salva-la, mas se preocupa a qual direção a criatura se dirige. Rapidamente Elorien pega um cavalo e persegue a criatura, mesmo sendo incapaz de alcança-la devido os passos grandes, ainda assim persegue o rastro temendo a criatura chegar até o rei.


Mais ao norte, em uma pequena cidade das planícies - região de grandes plantações – o povo estava com problemas nas colheitas de milho devido a invasão de Koboldes, uma raça reptiliana bípedes de um metro de altura, eles eram numerosos e agressivos. O povo da cidade já havia mandado uma carta ao rei pedindo reforço e segurança, mas não houve resposta.
Até que um dia qualquer, onde o Ancião da cidade senhor Basílio, se enfureceu e decidiu enfrentar as criaturas, sozinho apenas com uma ferramenta de campo! As criaturas não se intimidarão e prepararão uma emboscada, até que finalmente o ancião e os koboldes foram interrompidos pela presença de um peregrino, um homem jovem com chapéu, bolsa e manto escuro, mas de espirito velho. Assim ele disse: - Basta. – todos ficam surpresos e sem reação. Embora os Koboldes fossem incapaz de falar a língua comum, era inteligente o suficiente para compreendê-la e o peregrino sabia disso, então ordenou:
- Eu, Hermes o sábio, ordeno que vocês, criaturas caóticas, saiam das terras dos homens e voltem de onde saíram.
Os Koboldes hesitaram, estavam no limite entre a razão e a coragem. Após alguns segundos o líder do bando grunhiu um sinal comando para atacarem, já que estão em maior numero. Enquanto se aproximavam do peregrino, o jovem sábio tirou de uma bolsa uma orbe brilhosa e dela emanou uma a onda trovejante a todas as direções a afetando apenas os koboldes.  Intimidados, fugiram desesperadamente. Assim o velho Basílio percebeu que diante dele esta o Mago Hermes!
- Eu fico muito agradecido pela ajuda, mago Hermes! – Se ajoelhando por gratidão. O mago responde:
- Não é necessário de ajoelhar senhor ancião! Eu adverti os koboldes, eles nunca mais irão importunar sua plantação.
- Eu tenho apenas duas peças de ouro para lhe pagar...
- Não é preciso, não vim pelo dinheiro. Na verdade estava de passagem – interrompendo o velho.
- Agradeço novamente sábio mago... me perdoe, pois não o reconheci de imediato, acreditava que o sábio Hermes fosse mais velho!
- Sim, é meu pai o Ancião Hermes.
- hum, então é por isso que dizem que o Mago Hermes é imortal, o nome é passado de pai para filho.
- Exatamente.
O velho Basílio oferece agua e refeição ao Mago enquanto discutem sobre os problemas do reino. O velho alega que há seca, doenças e pouca segurança. Raramente a cidade recebe ajuda ou visita de um mensageiro do rei, a única forma de manter a cidade é a visitas do comboio dos comerciantes que vem diminuindo a frequência anual.
- Jovem mago, ainda há algo que eu possa fazer? O senhor disse que estava em viagem, para onde?
- Estou voltando ao reino, volto para o Vale dos Reis.
- Posso lhe adiantar dois dias de viagens com a carroça, até a cidade mais próxima.
- Em jornadas a pé, qualquer carona é bem vinda meu velho, eu fico muito grato.
 No entanto, o mago não possui apenas as preocupações do reino, mas também a presença dos Koboldes, que outrora seriam criaturas trancafiadas nas Terras Selvagens milênios atrás. A presença de tais criaturas se confirma o desequilibro que Hermes havia sentido no arcanismo. Seu intuito de volta para rever seu mestre e pais, em busca de conselhos.

Longe dali, a leste do Vale dos Reis , além das montanhas, território conhecido como Minas de Moradin – onde outrora já teve sua aurora por ser a maior fonte de ouro e matéria prima para todo o continente – o anão Orik Grundstrunks escala as montanhas das Irmãs Protetoras.
Aquela região foi habitada durante a Grande Guerra onde um grupo de anões se refugiava que futuramente teve uma grande importância tática, assim nasceu a vila das Irmãs Protetoras. Orik descende daquela vila e agora ele escala a montanha para um antigo rito de seu povo. Orik não está sozinho, o acompanhando também está Baier, Traknor e Darrem. Todos foram treinados nas artes militares e do martelo, e agora se deparam com o maior desafio de suas vidas onde apenas um terá êxito, “o anão que sobreviver ao inverno no pico das Irmãs Protetoras será consagrado como protetor da vila”, essa foram as palavras de Diesa, senhora feudal da vila.
Durante a escalada, os anões equipados com armaduras, martelos e espadas, se espantavam com Orik que usava uma armadura leve, apenas um martelo, e o que mais chamava a atenção, um grande escudo quase do seu tamanho! Incomodado Traknor pergunta:
- Orik, você é um guerreiro?
- Não, sou um guardião – Orik respondeu.
Durante uma parada para descanso, após a refeição Orik começa a fumar um tabaco diferente do convencional. Então Traknor volta a questionar:
- Qual a diferenças de um guerreiro para um guardião?
- ...Os princípios, meu caro!
O inconformismo havia tomado os três anões, enquanto estavam cansados da viagem e ainda correndo risco de vida, Orik relaxava fumava seu cachimbo como se nada estive acontecendo!
Chegando próximo do pico Darrem também incomodado ou talvez intimidado:
- Ei Orik, esse é desafio para os bravos e honrados, sua calmaria atrapalha essa jornada aposto que você será o primeiro a enfraquecer!
Orik depois de alguns segundos de reflexão – Os anões se preocupam muito tentando ser como montanhas, mas o segredo não está no solo, mas sim está sobre ele – os três olham um para o outro sem entender. Até que Orik completa – As arvores meus caros, as arvores. Tendo raízes fortes você se mantem, ai está um dos segredos do guardião!
Todos ficam bravos, pois acreditavam que Orik fumava para ser manter alterado para superar as dificuldades dos altos picos, mas na verdade sua razão já esta comprometida.
Chegando ao topo, Darrem foi o primeiro a passar mal devido a insolação. Ele relutou em voltar mas acabou convencido que deveria se tratar em um lugar mais seguro e voltou envergonhado para vila.
No topo havia pouco espaço para os três anões, mas era a gloria e honra que os motivavam. Na primeira semana os anões sofreram castigados pelo sol enquanto Orik usava seu grande escudo para se proteger. Com poucos mantimentos começaram a racionar a razão enquanto Orik já fazia isso desde inicio de sua partida.
As chuvas caíram, começou o mal tempo e trovões furiosos castigava a montanha, abalando o solo. Até que parte da montanha cedeu Traknor caiu! Baier e Orik preocupados e duvidosos se abandonavam os rituais, para salvar o companheiro, se tranquilizam quando escutam segundos depois: “- Eu estou bem, continuem o ritual... droga!”. Depois:
- Agora é só nos dois! – comenta Baier.
- É, temos mais chances de sobreviver se trabalharmos juntos – disse Orik.
- Concordo.
Os dois anões ficaram próximos, costa a costa, e assim resistiram às tempestades selvagens,
O inverno chegou e os dois resistiram um mês com pouca comida, sem água e noites mal dormidas. Até que...
- Eu não aguento mais – disse Baier exausto – Eu aprendi muito com você Orik, você será o protetor da vila.
- Fico grato meu caro, mas não posso voltar com você agora, não sou o protetor ainda. O frio está piorando, os ventos estão mais fortes, devo enfrentar a maior das tempestades para ser digno de ser o protetor de nossa vila.
- Eu lhe desejo muito sorte Orik, que as forças de Moradin estejam com você.
Assim Baier abandona o ritual. Orik fica satisfeito por chegar até esse ponto, mas preocupado por seu maior desafio. Para Orik esse ritual não é apenas para consagrar o protetor da vila, mas também o protetor da natureza, da vida e do mundo.
Após alguns instantes de meditação Orik diz: “- Estou pronto, venha com tudo que você tiver!” Não leva muito tempo para os ventos ficarem mais fortes e junto com ele, chuva e granizo cai com forçar. Orik continua resistir a dias quando o a corrente de ar se move diferente moldando a nave a criar uma face gigantesca e como se ela podesse falar, o guardião escutar no forte sopro do vento: “- VOCE NÃO VAI CONSEGUIR!” Os ventos sopram tão fortes que varias vezes Orik quase cai da montanha.
Acreditando ter superando os ventos, relâmpagos caem ao seu redor e a montanha treme. Do chão surge um gigante de pedra quatro vezes maior que o anão e repete: “- VOCE NÃO VAI CONSEGUIR!”. A forma de pedra agarra Orik e o preciona contra o chão tentando esmaga-lo. Com pouco ar e forças, Orik se entrega a batalha. Seu coração bate mais forte, seus olhos ficam vermelhos e uma aura entorno do corpo do guardião começa a transformar sua carne e o ossos em uma resistente forma de salgueiro sentinela. E com todas suas forças ergue o ser de pedra e berra: “- Eu vou conseguirrrr, aaaarrrrrrrrhhhhgg” 
...
Dias depois de Baier voltar a vila, finalmente tem o retorno de Orik Grundstrunks como o novo guardião da vila das Irmãs Protetoras. Todos comemoram e o parabeniza por seu sucesso, porem não terá tempo para descanso. Assim que concluir o rito, ele é convocado para uma reunião com Diesa:
- Primeiro quero parabeniza-lo pelo seu sucesso guardião Orik Grundstrunks.
- É uma honra servir essa vila e portar o titulo de protetor, minha alteza. – respondeu Orik.
- Você demorou, até fiquei preocupada com você.
- Os desafios foram mais vorazes do que eu presumia, mas alcancei a gloria.
- Senhor guardião, fico desconfortável, pois você mal voltou de um grande desafio e lhe tenho uma missão de tamanha importância. Foi decidido que quinze senhores feudal foram convocados para a celebração da aliança dos três reinos. E eu gostaria que você fosse meu guarda-costas pessoal.
- Sim minha alteza! – Surpreso pela convocaram, pois a vila das Irmãs Protetora nunca havia sido convidada antes – Não preocupe minha alteza eu honrei nossa vila e não falhei em minha missão.

Enquanto isso, na principal cidade do território dos homens conhecida como Cidade dos Homens ou Vale dos Reis, cidade outrora também conhecida como “cidade dos heróis” ou “cidade dos aventureiros”, ocorre uma reunião entre a aristocracia do reino.
A Cidade dos Homens foi construída devido às conquistas de aventureiros. Os aventureiros partiam em suas longas jornadas perigosos ao horizonte, aqueles que voltavam, traziam consigo tesouro e riquezas conquistas em suas epopeias. Com esses tesouros, os aventureiros construíram um reino para humanos e conquistaram a aliança com o reino dos Elfos e dos Anões. No entanto, com o passar dos séculos a aliança dos reinos alcançaram a paz, logo não era mais necessário os aventureiros e assim deram lugar a seus filhos.
Hoje a Cidade dos Homens não é mais governada por corajosos, honrosos, e audaciosos, mas sim por ambiciosos, corruptos e inescrupulosos.
Durante a reunião - liderada por Victor, primeiro filho do rei Enos, um ex- aventureiras – compostas por representando de trinta famílias da aristocracia, diante uma mesa luxuosa com muitas comidas e bebidas, discutem os preparos para celebração da aliança dos três reinos comemorada a cada 10 anos .
- Como vão os preparativos para comemoração sir Storn ? -  pergunta Victor.
- As provisões estão prontas. A segurança foi reforçada nos três muros. Está chegando comerciantes e visitantes de todas as regiões, os quais não tiver dinheiro, ficaram em nas hospedarias provisórias do terceiro muro e as mansões já estão reservadas e prontas para a nobreza élfica e anã. – Complementa dom Valério.
- É muito bom essa épocas, força todos os comércios, todos ganham e ficamos bem.
- Nem todos! – disse dom Daniel – devo relatar que as pessoas do terceiro muro estão insatisfeitas devido o problema com esgotos a céus aberto que estão começando a poluir as água.
- Dê pão a eles e mande o circo. Os artistas circenses já chegaram? – Perguntou Victor.
- Sim, chegaram ontem.
- Perfeito! Faça isso.
- Aproposito – continua Daniel – os curandeiros do segundo e terceiro muro estão abandonando o Vale dos Reis, eles alegam que nossa politica é desrespeitosa -. Então Victor pergunta:
 – Você ofereceu mais dinheiros? – dom Daniel respondeu – sim, mas foi recusado.
Valérios continua:
- Não se preocupem podemos contratar os curandeiros élficos. O Mais importante é que chega essa noite uma carruagem trazendo mais de 100 mulheres de Enoque para nossa diversão e dos barões! Todas entre 12 à 15 anos, isso não é uma benção?
Então um jovem enfurecido bate na mesa e se rebela.
- Basta! Quando imoralidades estão discutindo aqui, tem pessoas doentes e com fome, e vocês pensando investindo em prostituição! Isso é contra as ordens do rei!- Victor responde
- Quem você pensa que é levantar a vós assim Alexius III? Você mal completou duas décadas e acha que sabe o que é certou ou errado. Somo-nos o reinado. Se não quiser participar é convidado a se retirar.
Sem pensar duas vezes Alexius abandona o salão de reuniões enquanto os outros barões zombam de sua atitude. Ao sair ele se depara que com um dos empregados que ele já havia visto antes, mas só agora se da contra que é um velho anão manco de cabelos grisalhos e uma pequena barba sem trança, conforme diz a tradições anãs. Mesmo estranhando, ele ignora e se retira do castelo.
Mas tarde, seu pai Alexius II o encontra em sua residência, inconformado com a atitude do filho:
- Alexius o que você fez? Como pode abandonar uma reunião de tamanha importância?
- Não participar de uma politica hipócrita e corrupta, pai! Acredito no que meu avô me ensinou, honra justiça e verdade. Respondeu Alexius III.
- Filho isso besteira, seu avô era um louco errante. Agora os tempos são outros, não se resolve mais as coisas com espadas e escudo. Filho, quero que seja um conselheiro importante em nosso reino.
- Se governar o reino é assim, então não quero fazer parte disso -. Alexius III se retira da sala, o pai o ameaça, mas ele o ignora.  O jovem nobre sempre gostava de andar pelas ruas durante a noite para organizar os pensamentos.
As pessoas que nascem no primeiro muro do reino são privilegiadas, tem acesso a educação e boas condições de vida. O segundo muro é composta por trabalhadores e no terceiro muro vive os pobres que os barões não querem enxergar.
Alexius III nasceu no primeiro muro com privilégios conforto e segurança. Seu avô foi um dos últimos aventureiros a se aposentar e seu pai só tem interesse em terras e riquezas. Assim Alexius III vê um mundo com problemas que ninguém está interessado a resolver.
Perdido em seus pensamentos o jovem anda nas ruas do terceiro muro pensando o que pode fazer. Até que é abordado por dois jovens armados:
- O riquinho, me passa todo o ouro que você tem!
Alexius fica nervoso por ser ameaçado, até que os assaltantes também são surpreendidos pelo velho anão que andava por uma bengala.
- Deixem o rapaz em paz e voltei para o buraco que saíram -. Diz o velho anão.
Então um dos assaltantes investe com uma adaga contra o velho e com um rápido momento com a bengala, o anão bloqueia o ataque e contra-ataca nocauteando seu oponente. Vendo isso, instintivamente Alexius reage desarmando e acerta o segundo assaltando com um potente soco no rosto. Então o assaltante, caído no chão suplica:
- Por favor, não me mate, não mate!
- Pegue seu companheiro e voltem para suas casas, enquanto eu não mude de ideia – disse o jovem nobre.
- Não temos casa senhor.
Alexius fica surpreso e sem reação, até a vos do velho anão o orienta-lo:
- Vamos embora Alexius – e os doi partem.
Voltando para o primeiro muro.
Você sabe é que perigo sair do primeiro muro sem segurança Alexius – diz o anão.
 - Não gosto de ter que andar com seguranças na cidade que eu morro. Aproposito, quem é você e por que estava me seguindo? – Perguntou Alexius.
Em ar de simpatia agora que os nervos acalmaram – Eu sou Monteiro, e sim eu o segui. Pensei que talvez precisasse de ajuda.
- Nome humano?
-Sim eles dizem que me vendo para os humanos hehe.
- Fico grato com sua ajuda.
- Embora você parecesse que não precisa! Teve treinamento militar?
- Não, nunca lutei na minha vida, meu avô era um aventureiro.
- O “Pata de Leão”? Ele era um bom homem.
- Você o conhecia!- Surpreso.
- Hehe eu o conhecia, sim que tomar um chá? Conheço uma taberna aqui perto.
Os dois foram a uma taverna, e depois de alguns minutos de conversa:
- Houve uma época em que os aventureiros eram lendas vivas. Eles pareciam titãs, inabaláveis! Eles eram corajosos e habilidosos o suficiente para desafiar a morte. Seus atos inspiravam e davam esperanças para as pessoas... Diferente como é hoje – narrava o velho
- Monteiro, você é um aventureiro?
- Era, hehe... Mas ainda tenho o brasão – Então Monteiro mostra uma peça de outro do tamanho da palma da mão com um símbolo de uma águia voando. E ele continua: - Esse símbolo era dado pelo rei a aqueles com o espirito mais corajoso e digno dos três reinos. O rei acreditava que quando uma grande ameaça surgir, tal ameaça que não poderíamos sobrepujar apenas um aventureiro teria a sabedoria e poder para vencê-lo.
- Mas o que aconteceu com esses homens Monteiro?
- Todo o mal foi derrotado, não existe dragões, demônios ou bestas para enfrentarmos. Encontramos a tão desejada paz, as espadas e armaduras enferrujaram e demos lugar para outros nos governarem. Alexius, digo-te que a paz esta acabando por que nossos inimigos agora são nossos próprios pecados. Fico aqui esperando algum dia em que os aventureiros surjam novamente para nos salvar. Quem sabe você seja um aventureiro como seu vô Alexius, hehe!
Alexius ri agraciado pelas palavras de Monteiro. Mas sua mente se enche de preocupações e questões. Será que os aventureiros são tão poderosos assim? Será que eles poderiam resolver os problemas que ocorre no momento?
Enquanto Alexius fica com pensamentos inquietos, outros eventos ocorrem ao mesmo tempo. O que o destino preserva para Alexius, Elorien, Hermes e Orik?
Continua...
Cara, é dificil transcrever uma aventura de RPG, olha que tudo isso é só o primeiro turno! Bem se curtirem eu continuo a história e tem muito para contar, muitos personagens para aparecer e muitas batalhas e frente. Os créditos não são só meu, os agradecimento aos jogadores: Anderson Paladino, Gabriel Massacre, Hanzer "o Mago", e Atrapalhor do RPG Massacre (tem mais jogadores que participam depois tá)

Um abraço a todos e boa aventura

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