domingo, 1 de junho de 2014

Crítica Rápida: X-men Dias de Futuro Esquecido

Salve nerdaiada




Se o X-men Dias de Futuro Esquecido fosse um jogo de RPG, o que poderíamos aproveitar???... Alguns coisas!!! Depois de mais de dez anos, Bryan Singer retorna a direção, e olha o que rolou...





Antes de discutirmos sobre o filme, é importante entendermos o que significa a franquia cinematográfica dos X-men. Como foi um dos primeiros filmes de super-heróis, logo foi o qual esteve mais sujeito a erros. Todas as cagadas feitas nesses filmes de super-heróis (e nos outros seguintes), contribuíram para a realização dos filme dos Vingadores e a conceitualização cinematográfica que tem hoje sobre o gênero!!!

Ainda assim a franquia dos mutantes não é de toda ruim, em seus filmes eles sempre conseguiram apresentar grandes atores que depois se tornaram referência, dando uma puta valorizada aos filmes de super-heróis... No entanto, mesmo com um bom nível de qualidade, passamos mais de dez anos sem ver os X-men que realmente gostaríamos de ver nos cinemas.

Depois de várias turbulências, em seu retorno, Bryan Singer vê que os atores que começaram com ele estavam ficando velhos, e uma nova geração de atores também com qualidade, estava chegando para assumir a franquia. Então ele vê uma oportunidade encerrar com chave de ouro, aquilo que tinha iniciado com vários problemas, e ao mesmo tempo reiniciar uma nova conceitualização dos mutantes. Logo a saga do Dias de um Futuro Esquecido era perfeito para isso.


Em X-men Dias de Futuro Esquecido, Singer trás as Sentinelas, coisa que gostaríamos de ter visto desdo primeiro filme (uma cabeça de sentinela apareceu no terceiro, mas não conta), e coloca o Wolverine novamente ao centro da história como esqueleto e alma o universo mutante dos cinemas (de fato, Hugh Jackman sempre fez isso muito bem).

O filme passa nas duas linhas do tempo (passado e futuro), onde ambas sofrem influencia da outro. No futuro há ótimas cenas de combate com uma formação de X-men com personagens que não queríamos ver. Para os fãs saudosistas, Singer dá o poder a Kitty Pryde de voltar a consciência de outra pessoa no tempo, que justifica a parceria com Bishop. No entanto, para voltar décadas no tempo, apenas uma mente que se regerasse conseguiria sobreviver ao processo, onde entra o Wolverine.

No passado, dá espaço para o trio de First Class (James Mcavoy, Michael Fassbender e Jennifer Lawrence). Mas não há X-men no passado, então cabe a Logan a motivar Charles Xavier a salvar o mundo e criar os X-men assumindo uma postura messiânica.

No trama o DNA da mística é fundamental para a criação das sentinelas do futuro que se adaptam ao poder de cada mutante, o que obrigam os heróis a resgatar Magneto (o único que mística confia) de uma prisão com a ajuda de Mércurio, que tem uma das melhores cenas "demonstração de poder" mais legal do filme, contudo, ele é tão legal que sua saída da história fica idiota.

Em fim, no final as sentinelas estavam lá, mas é o Magneto que volta a ser o vilão principal do filme (porra, de novo!!!!). Mas graças a estrela Jennifer Lawrence, a mística se torna a personagem mais importante do universo mutante. Para concluir, tem uma cena final feliz, que não contribui nada com o filme, mas serve como despedida nostálgica dos atores de 10 anos atrás e para os fãs do universo cinematográfico que acompanharam pacientemente todos filmes dos mutantes com felicidades e tristezas.

Nota: 8

Nota O que significa Referências para o RPG
10 Você não pode morrer antes de ver esse filme Todas
9 Filme  excelente Todas
8 Filme muito bom, só peca em alguns detalhes Quase todas
7 Vale ser visto pelo menos uma vez na vida Tem algumas boas
6 Assista se você não tiver nada melhor para fazer Tem uma boa
5 Melhor que novela Não tem 
4 Novela Não tem 
3 Que bosta Não tem 
2 Muita bosta Não tem 
1 Dá para limpar a bunda com esse filme Não tem 
  

Valeu por terem marcado nossa geração!!!!

Um abraço a todos!!!

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