Fernandinha, a Matadora de Feras

Aqui quem vos fala é Fernanda Mazete.

A bonita aqui! =)

Eu estudo fotografia, e sou uma peguete do cara que comanda essa budega.

Jogo RPG a mais ou menos uns 2 anos, desde que conheci meu negão, ou para os íntimos Mestre Morfeu, ou Adilson Medeiros.

Sempre tive curiosidade em saber como jogava, principalmente porque não conheço muitas meninas que jogam, então, achei que era jogo de macho (mas, me enganei, depois que vi o Eduardo jogando. U.U’).

Bom, minha lista de alguns jogos:

Gurps – Joguei por pouco tempo, o cenário era oriental, e eu atuava com uma gueixa ninja.

Trevas – Joguei com uma recepcionista de motel, de classe baixa, ela era gostosa, e andava com uma câmera fotográfica que captava espectros (levemente macumbeira).

Supers – Montei a minha melhor personagem, a Senhorita B. Ela era uma professora de flauta de uma escolinha de crianças católicas, uma mulher independente e nas horas vagas controlava plantas e tinha poder de cura, para ajudar o grupo de super heróis

D&D – É o que a gente joga atualmente. Criei uma guerreira amazona que carrega um machado de duas mãos. Ela é super feminista, troncuda e do mal (mentira, ela não é do mal de verdade, mas quem a vê pela primeira vez, acha que vai levar uma machadada no pinto).

O meu maior problema com o D&D é a planilha. Tenho dificuldade em saber o que jogar quando quero descobrir alguma coisa. Daí a importância de um bom mestre.

O bom do meu mestre é que além de ele ser muito inteligente e saber narrar direitinho, ele é bonitão e faz sessões extras de narração comigo... ;)

Meu próximo desafio no RPG! o/o/o/ Um TROLL, porque eu sou do mau! Muah muah muah!!!!!!

Venho então, propor a seguinte questão:

RPG é arte ou não?

Primeiro, vamos tentar entender:

Arte é uma palavra de origem do Latim – Ars –, que significa técnica, e está ligada a questões estéticas, principalmente no que diz respeito às manifestações culturais, sendo elas coletivas ou individuais.

Até hoje, sabemos que é praticamente impossível definir a arte, inclusive, o conceito de arte não é algo duro e fixo, a arte muda e seu conceito muda junto.

A arte muda com a religião, com os costumes, vestimentas, história, etc., de um povo.

E sim, muitos estudiosos afirmam que ela tem um grande poder sobre a mente humana.

Na minha concepção arte nada mais é do que uma forma de expressão.

Independente de ser bonita ou feia, se as pessoas vão gostar ou não...

Quando você desenha ou pinta algo, você está de alguma maneira se ligando com seu consciente ou subconsciente para passar a mensagem para o plano físico, e daí dar vida à uma idéia.

Depois dessas definições, não consigo separar RPG de arte.

Vamos, por exemplo, pegar a criação de um personagem.

Quando você cria um personagem, pensa em todas as suas habilidades e todas as coisas que você pode fazer com ele, de alguma forma você está projetando uma idéia para um plano físico, e dizem até que a gente sempre se espelha no personagem como a queríamos de fato ser na realidade (isso eu afirmo por mim, que quando fiz a Senhorita B, eu a adorava! Adorava mesmo! Fazia vários desenhos e contos inspirados nela). E isso não é uma forma de expressão?

Além de ser super saudável juntar a galera, desenvolver a história e mesmo depois do jogo ficar discutindo e debatendo – como os caras da Semana de Arte Moderna faziam – sobre as polêmicas, os desafios e a realidade do jogo.

Super acho que RPG é uma manifestação de arte.

E eu como amante das artes desde que me entendo por gente, não poderia não defender o RPG.

E, ahhh, essa história da negada que saiu matando gente por aí porque se achava um personagem de RPG é porque na verdade a pessoa é doente mental, e não que o RPG seja um jogo ruim.

Acho que se as pessoas jogassem mais RPG elas seriam mais felizes.

É isso, super adiei minha postagem, já era pra eu ter escrito aqui faz maior tempo, mas sabe como é essa vida corrida.

Beijo pra quem fica e até a próxima! o/